O salão principal do Refúgio estava lotado. As tochas acesas iluminavam as paredes de pedra, projetando sombras que dançavam conforme o vento entrava pelas janelas. No centro, a mesa circular recém-construída, símbolo do novo Conselho, aguardava seus primeiros ocupantes. Era uma noite que marcaria o futuro de todo o mundo sobrenatural.
Annabelle, ainda frágil da exaustão que a deusa da lua havia lhe causado meses antes, se mantinha firme ao lado de Andreas. O rei alfa estava imponente, os olhos atentos, como se enxergassem cada movimento à sua volta. Ao redor, líderes e representantes esperavam o anúncio dos seis escolhidos que formariam a base da nova ordem.
Eva, a bruxa ancestral, foi a primeira a falar, a voz carregada de autoridade:
— O Conselho não pode ser formado apenas de sangue e poder. Precisa da sabedoria das experiências. Precisa da visão de quem esteve no campo de batalha e sentiu as perdas como qualquer outro.
O olhar dela percorreu a sala até parar em Michael, o irmão d