Annabelle Jones
Volto à realidade com meu irmão e sua companheira desesperada me chamando. Meu irmão está um pouco assustado, e assim que abro os olhos para ele, percebo que se acalma, mas sua expressão ainda é de preocupação. Ele passa a mão no meu rosto com carinho e diz:
— Você está bem? Você dormiu por horas e depois começou a gritar desesperada. Eu entrei em pânico. Está sentindo muita dor? Já chegamos em Nova Iorque. Acho melhor você ir ao médico — ele fala, pegando a bagagem de mão para que possamos descer. Me viro para ele e respondo:
— A dor passou, eu estou bem. Foi apenas um sonho, por isso eu estava gritando — falo, mesmo sabendo que não era apenas um sonho. A Deusa da Lua realmente apareceu para mim. E eu vou ser mãe.
— Você parece distante... tem certeza de que a dor parou? — meu irmão pergunta, analisando meu rosto.
— Tenho sim. Agora vamos para casa — digo, me levantando e pegando minha mochila. Hanna me observa em silêncio.
Finalmente estou em casa. Embora seja meu ref