Na Casa da Alcatéia
Clarice estava no quarto com Edla, observando a menina adormecer. O sono da criança era inquieto, e vez ou outra ela murmurava palavras incompreensíveis. A ruiva sentiu uma onda de tristeza e responsabilidade. Mesmo sem saber o que estava por vir, ela sentia que algo terrível estava se aproximando.
Depois que Edla adormeceu completamente, ela chamou duas empregadas da alcatéia e pediu que vigiassem a menina enquanto ela saía para tomar um pouco de ar.
No jardim, a luz do sol filtrava-se pelas árvores, criando um contraste entre o calor acolhedor e a tensão invisível que parecia envolver tudo. Clarice respirou fundo, tentando clarear a mente.
— Clarice! — uma voz familiar chamou.
Ela se virou e viu Sarah se aproximando com uma garota ao seu lado. A jovem tinha cabelos loiros longos e usava roupas leves e colares feitos de pedras naturais. Seu estilo era despretensioso, mas havia algo em seus olhos que transmitia sabedoria.
— Estava pro usando você! Esta é