Já era quase meia-noite quando Malú se levantou. Ter Dante assim ao seu lado, tão confortável, era bom. Ele dormia num sono profundo, parecia que não fazia isso há dias. Depois daquele momento tenso, trocaram beijos e carícias por várias horas, um momento maravilhoso de afeto, intimidade e alívio, não fizeram sexo, apenas compartilharam carícias, entregando tudo que tinham até que adormeceram.

Ela colocou os pés para fora da cama e ele nem se moveu. Devagar, foi até o banheiro e tomou um longo e demorado banho. Enquanto a água quente caía em seu rosto, ficou pensando acerca de como estava envolvida naquilo, não tinha como negar, estava completamente apaixonada por Dante, o amava de uma forma assustadora, e sabia que não deveria, a bagagem que ele carregava era pesada demais, e talvez toda essa raiva e mágoa que ele acumulava eram tão extensas que não houvesse espaço para ela. Era óbvio demais que ele estava acostumado a ter uma vida livre, e certamente não abriria mão dos prazeres pa