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InicioNão com Você
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Não com VocêPT

Romance
Paula Albertão  En proceso
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Resumen
Índice

Sinopsis

OptimistaEmocionalAmorDramaFamilia

Alice tinha todos os planos de sua vida muito bem detalhados, mas perde o rumo quando o noivo revela que não quer mais se casar e está com outra pessoa. Querendo fugir de toda fofoca e da mãe, que quer de todo jeito que ela o reconquiste, Alice resolve embarcar com sua irmã, Catarina, e sua melhor amiga, Brenda, numa viagem divertida e cheia de surpresas.

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Último capítulo

  • Epílogo

    4 meses depois... Andei pelas prateleiras da livraria da Cat – que agora era minha também -, conferindo se não havia nada fora do lugar. Como costume, estava tudo como gostávamos de deixar. Naquele horário da tarde o movimento era baixo, muitas pessoas ainda estavam trabalhando. Observei que havia apenas dois adolescentes usando os computadores e uma mulher tomando um café, então aproveitei para me sentar numa das confortáveis poltronas do espaço de leitura. Sair da casa da minha mãe com Catarina foi uma das melhores coisas que nós duas fizemos, sem dúvida. Agora ocupávamos um apartamento no

  • De volta para casa

    Conforme os quilômetros foram aumentando a distância entre Bernardo e eu, senti um aperto no peito. Quando ele acordasse e percebesse que eu tinha ido embora, ia pensar que tudo que aconteceu foi uma aventura da minha parte ou então uma forma que encontrei de ferir Eduardo. Não era verdade, mas já estava tarde demais para dizer alguma coisa. Talvez eu devesse ter deixado algum bilhete com uma explicação, por menor e confusa que fosse, apenas para ele saber que eu não banalizava a situação e como aqueles momentos juntos foram importantes para mim. - Você está bem? – Cat me olhou pelo retrovisor com uma expressão preocupada. Nós nos desentende

  • Bernardo VI

    Jantar sozinho foi muito estranho depois de ter Alice tanto tempo seguido comigo. Eu pensava em nós dois juntos e a imagem me fazia sorrir, mesmo que o final tivesse sido conturbado. Havia me esquecido de como era boa a rotina com alguém, de como era bom dormir acompanhado e acordar e ver a outra pessoa adormecida em seus braços. Aqueles poucos momentos despertaram uma parte de mim que estava há muito tempo hibernando. Lancei um olhar pela janela, querendo muito saber o que estava acontecendo, o que Eduardo dizia à Alice, que explicações poderia inventar depois do tal “pressionado pelo casamento”.&

  • Bernardo V

    Passamos o fim de semana todo no quarto, saindo apenas para tomar banho e comer. Fazia muito tempo que eu não passava tanto tempo assim com alguém, mas me sentia ótimo e cheio de energia. Alice também parecia bem, completamente tranquila e a vontade. - Seu café também é bom. – ela sorriu, vestindo apenas uma de minhas camisas. O sol da manhã de domingo entrava pela cozinha, dando um ar caseiro ao ambiente, e eu observava o quanto ela ficava linda daquele jeito, sem nenhum tipo de arrumação. - Que bom que estou passando no teste de qualidade. – eu a beijei suavement

  • Bernardo IV

    Receber Alice me deixava nervoso. Teria sido muito mais fácil levá-la para algum lugar, mas eu sentia o desejo de ter intimidade entre nós. O silêncio e nossas conversas, apenas. Espiei pela janela da cozinha enquanto finalizava o jantar e a vi conversando com Brenda e Catarina. Sabia que em instantes ela viria para minha casa, estava empolgado com isso, ansiando pelo momento que ficaríamos a sós. Notei um clima tenso no ar entre as três, e novamente me perguntei se estavam brigadas. Eu tinha a impressão de que eram muito próximas e carinhosas umas com as outras, então não era possível que algo não estivesse acontecendo.&nb

  • Bernardo III

    Durante a semana seguinte, passei o tempo livre entre as aulas e os cuidados com os jardins espreitando a casa ao lado. Sabia que Alice e suas companheiras não tinham ido embora, mas não via qualquer sinal delas. Quando, finalmente, chegou a noite de quarta-feira, estava decidido a procurá-la. Apesar de sua reação estranha, poderia ser que estivesse esperando uma posição minha, principalmente porque Alice havia sido rejeitada pelo noivo pouco tempo antes. Eu não queria que ela pensasse que eu a estava rejeitando também. Toquei a campainha e quem abriu a porta foi Brenda, que me sorriu, apesar da expressão de espanto.&

  • Bernardo II

    Já era tarde da noite quando escutei sons abafados na casa ao lado e me levantei da cama para espiar através da cortina do quarto. Elas não tinham embora, afinal. Voltei para a cama, mas o sono parecia ter me abandonado. Os pensamentos surgiam na minha cabeça sorrateiramente, me levando para um tempo onde eu vivia uma realidade completamente diferente. Alguns anos antes eu havia sido um homem casado. Nós morávamos ali, naquela casa que sonhei e planejei para nós durante todo o nosso noivado. Durante muito tempo eu imaginava escutar a voz de Eliza quando ela não estava mais ali, me chamando,

  • Bernardo I

    Assim que Alice saiu, fechei a porta ainda perdido com seu estranho comportamento. Pelo meu entendimento, tivemos uma ótima noite juntos, desde de o jantar até o momento em que resolvemos seguir para a minha casa. Eu pretendia preparar um café da manhã caprichado, até mesmo antes que ela se levantasse, e levar até a cama. Não pensei que Alice poderia acordar antes e agir de modo tão estranho, como se estivesse tentando fugir sem que eu notasse. Fazia muito tempo que eu não tinha companhia para nada, mas a dela era tão agradável que eu planejei prolongar o máximo possível a separação. Talvez curtir mais aquele dia juntos, da mesma forma t

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23 chapters
Planos desfeitos
Não com Você/Paula Albertão
        - Claro que eu quero me casar, mas não com você.        O som das palavras ficaram fazendo eco para dentro do meu cérebro, penetrando meu ser. Me senti encolhendo gradativamente diante do par de olhos que me encaravam com um intensidade – antes irritada- e agora, claramente aliviada. Por alguns instantes, um surto de arrependimento me tomou, por ter entrado numa discussão sobre as flores do grande dia logo após um dia estressante de trabalho.       - Você não está falando sério. – falei baixinho fechando a agenda repleta de compromissos sobre o dia do casamento.       - Estou. – e ele se jogou no sofá, afrouxando a gravata. Claramente aliviado por estar falando sobre isso.        Eu não conseguia me mover do lado
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No sofá
Não com Você/Paula Albertão
               - Mas que maldito. – disse Brenda colocando os pés no encosto do sofá, cruzados na altura dos tornozelos.               Ela colocou a garrafa de vinho que pegamos no estoque da minha mãe no chão, entre nós duas. Eu estou deitada no chão, espalhada no tapete escuro da sala.                – E esta maldita Vivian. – acrescentou rancorosa minutos depois.             Isso me fez pensar de novo na Vivian sempre impecável. Desde o primeiro dia que a vi, lá na casa dos pais de Eduardo. Filha dos amigos mais íntimos da família, irmã do melhor amigo do Eduardo. Sempre enfurnada lá, sempre bajulando. Eu, jovem e insegura, me senti ameaçada pe
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Cuidado de irmã
Não com Você/Paula Albertão
                No sábado à noite, Brenda teve um encontro. Ela sempre tinha vários encontros, mas geralmente não chegavam a se repetir mais de três vezes com a mesma pessoa. E não porque os homens fugiam dela ou ela se envolvia com um tipo cafajeste, na maior parte dos casos a Brenda é que acabava se desinteressando de seus pares por algum motivo ou outro.                - Posso desmarcar. – ela me disse, escolhendo entre um brinco de argolas e um de pedras – Não é nada especial, na verdade. É o primeiro encontro.                - Não. – respondi sentando na cama, embora eu estivesse mesmo meio deprimida por ficar sozinha – E você está buscando defeitos no rapaz? – s
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Três amigas
Não com Você/Paula Albertão
Acordei com as risadas de Catarina e Brenda vindo da cozinha, um som capaz de me tirar um sorriso. Levantei e as encontrei lutando com uma forma de biscoitos fumegantes.- Bom dia. – falei encostando o quadril no balcão da cozinha.               - Oi! – Cat respondeu, animada como sempre – Estávamos testando essa receita, mas só sobrou essa forma.               - Sua irmã é um desastre. - Brenda disse com um gesto dramático para o chão, repleto de biscoitos.               - Bem sei eu. – sorri me sentando ao lado das duas.               Era reconfortante ter as duas por perto logo cedo, o café d
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               - Até que enfim. – minha mãe me disse quando cheguei em casa segunda-feira de manhã, logo depois da Brenda sair do apartamento um tanto tensa na missão de deixar alguém cuidando da loja, e após um domingo feliz ao lado dela e da minha irmã. – Você conversou com o Eduardo? – senti a leveza das últimas horas ir se esvaindo de mim lentamente.                - Não, mãe. – respondi arrastando minha mala até meu quarto.                - Alice, você precisa ligar para ele! – ela me seguiu, gesticulando e aumentando o tom de voz. – Esse casamento ia fazer a sua vida, você ia ter total tranquilidade.       &nb
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Euforia e pesar
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Roda-gigante
Não com Você/Paula Albertão
                - Ela parece uma criança com essa câmera. – Brenda comentou enquanto nós duas andávamos juntas pelo parque. Conseguíamos ver Catarina abaixando e levantando em busca de suas fotos perfeitas.                - Com certeza. – confirmei, olhando o parque cheio ao nosso redor.                Haviam muitas crianças com os pais e alguns adolescentes aproveitando a noite de sábado nos tradicionais brinquedos.                ­ - Vamos esperar aqui. – Brenda apontou um banco. Atrás de nós estava a imensa roda-gigante, cheia de luzes. – Te achei muito para baixo antes de sairmos. – ela comentou suavemente.
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Uma antiga casa
Não com Você/Paula Albertão
                A manhã seguinte estava chovendo, o que não ajudou no humor da Brenda – que não parava de repetir que não gostava de andar no mato – e no meu – que passei boa parte da noite tentando descobrir como me orientar e estava morrendo de sono.                Cat não se alterou nem um pouco com isso, e após o café da manhã na mesma lanchonete próxima ao hotel, estávamos seguindo viagem.                A chuva batia nas janelas, me deixando sonolenta, e em alguns momentos fiquei em dúvida se dormi ou não. Cheguei até a ter alguns sonhos confusos, todos relacionados ao casamento.              &nbs
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Chuva, culpa, medo e festa
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                - Será que essa chuva não vai parar? – finalmente, depois de dois dias de chuva sem trégua, o humor de Cat começou a variar. Ela olhava pela janela da cozinha o céu completamente coberto de nuvens.                - Não estou achando tão ruim. – Brenda disse, deitada no sofá da sala repleto de almofadas e travesseiros, com o celular nas mãos.                - Vamos esperar mais um pouco. – tentei confortá-la com uma mão nos ombros. Sua expressão era tremendamente desapontada.                Nos juntamos à Brenda no ambiente aconchegante da sala, ouvindo o tamborilar insistente das go
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