CAPÍTULO 98.
Estou soluçando sem parar e sem conseguir me controlar. Minhas vistas ardem, e meu peito dói. Ele me abraça, nós deitando na cama. Mas sem tirar o pau dele, dentro de mim.
Beijou minhas lágrimas, se divertindo do meu sofrimento. Nikolai é um doente insano. Malvado. O título que se atribuí a Vladmir devia ser dado a ele. Psicopata.
— Ei, eu sinto sua dor também. — diz calmamente — é insano e desumano, mas quanto mais você chora por mim, mais vontade tenho de te fazer chorar.
— Você me odeia. Quer me matar, se juntou com os Hamas para me destruir. — acuso, mas se elevar o tom de voz, sem o encarar, sonolenta de tanto chorar por um babaca louco.
— Isso não é verdade. Só quero te prender a mim, o máximo que eu puder, antes que alguma coisa corra para ti tirar de mim. — fez uma pausa — sabe que se ficar grávida, toda chance de ir embora é nula. Caso não terá de escolher, liberdade ou o bebê. Estava anexado, na certidão do casamento. — disse passando a mão em meu ventre.
Eu nem li a mal