CAPÍTULO 32.
23:00
Nery, está desfalecida na cama. Seu celular começou a tocar. Olhei para tela e vi que era Nikolai.
Peguei no celular e atendi.
— Nery, onde você está?— questiona bravo.
Estou encostado na base da cama, sentada no carpete do quarto.
— Alô, Niko.
— Mike. Como está? — questiona mais calmo.
— Bem. Nery, está aqui na minha casa. Está dormindo.— meu tom de voz é arrastado. Estou psicologicamente esgotado.— Não sei quando ela vai voltar
— Aconteceu alguma coisa? Vocês estão bem?
Fico algum tempo em silêncio devido entre contar o que está acontecendo ou ficar em silêncio. Não sei se realmente quero que toda família fique a par disso. Que a vejam como uma assassina. Como alguém que matou o meu filho.
— Estamos bem.
— Ok. — ele desligou o celular.
Joguei o celular dela na cama. Apoiei meu braço no meu joelho me sentindo mal disposto. Continuei naquela posição, tentando entender porque Nery, a minha Nery, a minha doce e inocente fez algo assim, matar um bebê que não tem culpa. Ela se r