Mundo ficciónIniciar sesiónAjudei a colocar a mesa, depois instruí Darina, a lavar suas mãos. Coisa que ela fez deligentimente. Depois de lavar as mãos, nós sentamos a mesa, onde tomei a atenção de servi-la, em grandes proporções. Vai que a menina passa mal a fome. Ela tem que comer bem.
— No que a mãe dela trabalha?— Mike questionou em meio a refeição. — Acho que é prostituta.— falei tomando suco. Não consumo álcool e nem fumo. — Eli.— Zack chutou minha perna por debaixo da mesa. — É feio dizer isso na frente dela.— Patrick. — Mas, estou mentindo?— olhei para Darina.— Ei, no que sua mãe é prostituta? — Eli.— Mike me repreendeu. Darina parou de comer e olhou para o seu suco seriamente antes de olhar para mim. — Ela dorme com homens diferentes todas as vezes. Então é isso que significa ser prostituta?— questiona na inocência e a inocência dela, me faz querer a morder. — Sim. Você está certíssima.— sorri para ela, que acabou e voltou a comer. Meu primos balançaram a cabeça para mim negativamente. Depois de comer, ajudei a lavar os pratos, Luke chamou Darina para jogar cartas. Oi melhor, ensina-la a jogar, porque ela não sabia jogar. Eu fiquei deitado no sofá. Não estou com ânimo para jogos. Como não temos TV, nossa única fonte de entretimento são jogos. Quando não é isso, os irmãos idiotas saem para dormir com prostituas. Mike não curte muito sexo, é a encarnação do celibato. Então ele, fica de boa quando não tem nada para fazer. Eu por outro lado sou um meio termo, não sou fanático por sexo, mas reconheço até é uma necessidade biológica. O ser humano precisa fazer sexo para manter seu corpo operacional. Quando deu meia-noite, acompanhei a para casa. Para ver uma mulher de provavelmente 30 anos, pele negra, com longas tranças escuras. Ela está vestindo uma blusa justa de cor azul-escura e calças jeans. Ela tem a mesma expressão séria e olhar direto de Darina. Percebe-se logo que é a mãe. Assim que a mesma me viu segurando a mão da sua filha ficou em alerta, mas ao ver meu rosto não disse nada. — Darina, está na hora de dormir. — Adeus, Eliyahu.— Darina se despediu calmamente de mim e saiu. Ela não saiu correndo para abraçar a mãe, apenas entrou na casa. A mulher me encarou por instantes, mas vendo que não lhe dirige a palavra ela se virou e entrou na casa. Fiquei mais algum tempo, parado nas escadas, olhando para porta da casa delas, pensando várias coisas, antes de me virar e ir ao edifício dormir. (...) Após fazer minha higiene pessoal, me ocupei com o trabalho da máfia. Até às 18h eu já estava livre das minhas obrigações por hoje. Mike está cozinhando o jantar, e Patrick está rondando as panelas dele, provavelmente querendo acabar o jantar antes dele chegar á mesa. Os gêmeos estão jogando cartas e se ofendendo. Estou entediado. Me levanto e saiu. Meus pés me guiam até aquela rua estreita de paralelepípedos, coloco as maos nos bolsos assim que vejo Darina com a mesma jaqueta de ontem, uma camisa de gola preta, e calças jeans, com sapatilhas pretas gastas. Inclino a cabeça, parando na sua frente. Ela que estava olhando para o chão, ao notar minha presença eleva o seu olhar. — O que está fazendo? — Esperando...—diz com o olhar fixo em mim. — Quer ir comigo? — É um traficante de menores? — Não sou. Vamos?— estendi minha mão e suas mãozinhas gélidas seguraram. — Você não tem medo se ficar aqui sozinho? Com um monte de gente passando? — Não.— ela solta o ar quente para fora e forma uma fumaça ao redor de sua boca. — Mas, tem medo de traficante de menores? — Sim.... minha mãe disse que eles violam crianças, e depois sugam seus sangue, tiram seu órgãos e vendem nos hospitais. Ri. Não. Gargalhei. Ela olhou para mim emburrada, o que me fez rir mais. — Geralmente eles levam as crianças para prostituição, o tráfego de órgãos também faz parte do esquema.—ela acena como uma adulta.— Quem traça você?— mudo de assunto. — Minha mãe. — Ela traça muito bem. Você parece uma princesa. — Obrigada.— sorri docilmente. Abro a porta do nosso apartamento. Entro com ela. Assim que meus primos notam a minha presença, eles não reclamam como ontem, apenas me ignoram. E agem normalmente. Nos, não nos metos nos negócios uns dos outros. Contando que não afecte a máfia. — Dora!— Patrick erra o nome dela, tentando ser legal. — Darina.— ela corrige sem soltar minha mão. — Oh. Sim. Darina é mais legal. Hoje eu ajudei a cozinhar, sabiá.— Patrick Darina não responde, sorri por dentro. Levei-a para se sentar no sofá. — Quer jogar?— Luke — Sim.— ela se junta a eles no jogo. — Será que pega bem, levá-la sem autorização de nenhum familiar? Ela é criança, alguém deve ficar preocupado com o sumiço.— Mike diz sabiamente. — Hmm... só sei que a mãe está ocupada.— dou de ombros.— Darina, com quem mais vivi além de sua mãe? — Minha irmã mais velha, mas ela trabalha num bar e só volta nos fins de semana.— diz concentrado nas cartas. Olho para Mike, que suspira desiste de tentar me convencer a abandonar esse hobby. Em pouco tempo o jantar está pronto. Colocámos a mesa, Darina lava suas mãos e se junta a nós, comendo com satisfação. Ela não é uma criança muito extrovertida, mas também não é muito acanhada. Ela é social na medida certa, ela é introspectiva. Séria demais, para pouca Idade que tem.






