Corro como se minha vida dependesse disso. Chego em casa em questão de segundos, mas é como se tivesse corrido por horas. Assim que entro, fecho a porta, vou direto até o sofá, me sento e só então respiro fundo. Passo as mãos pelos cabelos, tentando colocar os pensamentos em ordem, mas tudo começa a girar na minha cabeça. Meu coração parece que vai saltar pela boca de tão rápido que b**e.Como ele pôde me beijar de novo? E pior: como eu deixei ser beijada daquela forma? Acho que, se não tivéssemos parado para respirar, teríamos nos atacado ali mesmo. Por que aquele idiota tem que ter um beijo tão bom? Como posso estar tão fascinada por um gesto tão simples? E então, pensando no beijo... minha ficha cai.
— Eu bati nele? — Pergunto-me, abismada com a minha coragem de ter agredido meu futuro Alfa e meu ex-companheiro. — Sim, eu realmente bati nele, e foi bem forte.
Uso agora as palavras de um pensador, Jhunner Luz: “Nem sei se choro ou se sorrio... sei lá, está tudo estranho mesmo.” E est