Nossa primeira vez.
Theo me trouxe para um lugar lindo demais. O verde que nos cerca é intenso, profundo, quase mágico, e o som constante da água do rio misturado ao da cachoeira parece compor uma música própria, calma e poderosa ao mesmo tempo. O cheiro de terra molhada e folhas frescas me envolve, e sinto o vento suave tocar minha pele, trazendo aquela sensação de liberdade que raramente encontro. A paisagem toda se parece com um quadro pintado à mão, e o piquenique preparado por ele — toalha estendida, cesta com frutas e sucos — é a moldura perfeita para esse momento.
Estávamos sentados sobre a toalha macia que Theo trouxe. Eu, inquieta, falei que queria ir para o rio. Ele ergueu uma sobrancelha, aquele gesto que sempre faz quando está prestes a brincar comigo, e perguntou se eu tinha trazido a roupa de banho. Eu sorri e respondi que já estava com ela por baixo das roupas. Levantei-me devagar, sentindo meu coração acelerar, e comecei a tirar a blusa. Senti o olhar dele pesando sobre mim, curioso e int