Uma semana depois, a mansão estava silenciosa, mas carregada de expectativa. Heitor estava no quarto, observando pela janela. O sol da tarde iluminava o jardim, e foi nesse momento que ele a viu.
Ângela chegava com Noah nos braços, o pequeno rindo, alheio à tensão que pairava no ar. O coração de Heitor disparou, uma alegria súbita e avassaladora o encheu, quase fazendo-o esquecer a fraqueza que ainda carregava do hospital. Cada passo dela pelo jardim parecia acelerar o pulso dele, como se o tempo tivesse parado apenas para observá-la.
Ela deixou a criança com a governanta, que o recebeu com um sorriso acolhedor, e subiu silenciosa até o quarto de Heitor. Cada passo ecoava pelo corredor, aumentando o frio que se formava na barriga dele, misturando esperança e medo.
— Ângela… — começou ele, a voz cheia de expectativa. Ele estendeu os braços, desejando envolvê-la em um abraço, sentir o calor dela de novo.
Ela recuou, firme, os olhos brilhando de emoção, mas a parede que havia construído