A madrugada no hospital era cortada por luzes brancas e o som constante dos aparelhos.
Serena não arredou o pé do quarto de Dante.
Sentada ao lado da cama, olhos fixos no rosto dele.
O ombro enfaixado, o corpo imóvel… mas vivo.
Ela segurava a mão dele com firmeza.
— Você sempre disse que eu era feita pra dominar.
Mas não me avisou que pra isso eu teria que enterrar metade do que amo.
Lá fora, Adriana estava ao telefone, coordenando os seguranças da mansão.
— Coloca o dobro de homens nos portões.
E monitora qualquer movimentação de Giulia nas próximas 24 horas.
Ela desligou e voltou ao quarto.
— Nenhum sinal dela, por enquanto.
Serena não respondeu. Apenas disse:
— Ele não pode morrer.
Adriana se aproximou e pousou a mão no ombro da amiga.
— Ele não vai.
—
Quando a manhã rompeu pela janela, Dante se mexeu.
Os olhos se abriram devagar.
Fixaram em Serena, primeiro confusos… depois intensos.
— Você... ficou.
— Claro que fiquei.
Você prometeu me esperar no fim disso.
E quase saiu pela port