O sol se despedia no horizonte quando o som da campainha ecoou pela casa novamente. Helena, ainda estava processando o encontro com Carly.
— Quem será agora?
Ao abrir, deparou-se com dois pares de olhos brilhantes: Priscila, sua filha mais velha, equilibrava duas malas e a pequena Luna, que estava a sua frente com uma mochila de pelúcia. Ela agarrou à perna da vó como um filhote de koala.
— Mãe! — a voz de Priscila carregava o cansaço da viagem, mas também uma estranho alívio nos olhos.
Helena quase deixou cair as chaves que segurava.
— Minha filha! Minha neta! — abraçou as duas com força, sentindo o cheiro do shampoo de cereja que luna usava. — Por que não me avisou? Teria me preparado, feito um bolo de chocolate, um jantar especial...
Priscila riu, afastando um cacho de cabelo do rosto.
— Mas teremos tempo. Podemos cozinhar juntas, não?
Lulu, já escapando do abraço da avó, correu para a sala em direção aos brinquedos que conhecia tão bem. Helena observou a filha enqu