O carro seguia pela estrada iluminada pelas luzes dos postes e dos faróis dos outros veículos. Serina dirigia em silêncio, o olhar fixo na pista, enquanto Carly observava a paisagem noturna pela janela. O caminho até a igreja não era longo, mas o silêncio entre as duas tornou-se perceptível.
— Você está estranha hoje. – Carly quebrou o silêncio, lançando um olhar desconfiado para a irmã.
Serina piscou algumas vezes, como se voltasse de um devaneio.
— Nada de mais. Está tudo bem.
Ela não acreditou completamente na irmã. Mas decidiu não insistir. A rua e o estacionamento da igreja estavam cheios. Então, Serina acabou estacionando o carro na esquina. Pegou sua bolsa e a Bíblia, que estava no banco de trás.
— Vamos?
Carly assentiu e as duas desceram. Ao entrarem no pátio do local, avistaram Giulia, que estava acenando com um largo sorriso, segurando nos braços uma garotinha pequena e animada.
— Quem é essa criança? – Carly perguntou, curiosa.
Serina sorriu, achando interessante a expressã