A mão dela ainda estava enrolada em meus cabelos, puxando com uma dor deliciosa que me mantinha ancorado naquele momento surreal. O beijo através da seda fina do baby doll havia me deixado tonto, meu pau latejando contra a restrição da calça, cada pulso uma pequena agonia de prazer reprimido.
A voz dela, um sussurro carregado de sarcasmo, me trouxe a realidade. — Então? Não tinha um lugar importante para ir, meu amor? Engoli seco, tentando encontrar meu fôlego. A vergonha deveria vir, mas tudo que eu sentia era uma necessidade avassaladora. — Me arrumei… para você. — admiti, a voz mais rouca do que nunca. — Da próxima vez, vou me arrumar um pouco menos. — Da próxima vez, — ela sussurrou, a boca quase colada no meu ouvido — venha pelado. Não conseguia ver seu rosto, mas ouvi sua respiração falhar, um pequeno suspiro ofegante. Suas mãos soltaram meu cabelo e desceram, palmas quentes acari