—Quem te mandou? —perguntou Dante. Não esperava uma resposta, mas precisava ganhar tempo.
O homem apenas avançou, com movimentos metódicos, buscando um ângulo para atirar novamente.
O ambiente no quarto estava denso, carregado de tensão. Dante permaneceu atrás da cômoda pesada, com os sentidos aguçados. Ouviu o leve som dos passos do invasor. O homem, ágil como um felino, se movia calculando o próximo ataque, mas Dante não era um novato; havia passado a vida inteira se preparando para situações como aquela.
O atacante ergueu a arma outra vez, mas ao apertar o gatilho, o som seco de uma falha rompeu o silêncio. A confusão momentânea foi tudo o que Dante precisou. Sem hesitar, saiu da cobertura e se lançou sobre o homem como um raio, atingindo-o com toda a força do corpo.
O impacto foi brutal. Os dois homens caíram ao chão com um estrondo que fez o quarto vibrar. A pistola do agressor voou de sua mão, deslizando alguns metros até parar sob a cama.
Dante, guiado por seu treinamento e exp