Continuação.
Ele me olhou de cima a baixo, com aquele sorriso distorcido.
— Uma bela mulher… sozinha na floresta — murmurou, rindo como se fosse uma piada cruel.
Quando ergui o olhar, percebi o horror: uma cela abarrotada de mulheres. Algumas choravam em silêncio, outras gritavam até a voz falhar, e havia aquelas que já pareciam ter desistido. Muitas estavam despidas, expostas. O medo tomou conta de mim.
— O que vão fazer comigo? Quem são vocês? — minha voz saiu trêmula.
— Hahaha… isso você não precisa saber.
— Se vocês não me soltarem, algo muito ruim vai acontecer aqui… — mas logo percebi o absurdo do que dizia. Wei… se ele vier atrás de mim, será pelo laço.
— Ela tem senso de humor! — zombou. — Sinto lhe dizer, mas você acabou de ser sequestrada. Agora é nossa mercadoria.
— Maldição… outra vez essa história de venda de mulheres — murmurei, já sem forças, até que ele entrou na cela e, sem aviso, estalou a mão contra meu rosto. Minha cabeça virou com a força do tapa, e a ardê