Continuação.
Antes que percebesse, já a havia agarrado pelo braço e puxado de volta para perto, com força suficiente para fazê-la soltar um arquejo surpreso. Os olhos dela se arregalaram quando a pressionei contra mim, sem delicadeza, sem suavidade.
— Chega. — minha voz saiu baixa, rouca, mais grave do que eu pretendia. — Não ouse brincar comigo desse jeito.
Ela piscou, confusa, tentando rir de novo, mas não conseguiu. Eu me inclinei mais perto, segurando-a como se qualquer tentativa de fuga fosse inútil.
— Eu não sei brincar, Lua. — continuei, encarando-a de cima a baixo. — Comigo, esse tipo de jogo só tem dois caminhos: ou você sai ferida… ou eu acabo perdendo o controle.
Ela prendeu a respiração, os olhos brilhando entre medo e excitação. Eu podia sentir o coração dela disparado contra meu peito, tão rápido quanto o meu.
Por um segundo, tudo o que quis foi esmagar aquela boca atrevida com a minha, provar que ela não tinha ideia do que estava provocando. Mas em vez disso