Rosalyne
Assim que voltamos, Nicolau correu a nossa volta numa felicidade imensa, como se não nos visse há muito tempo. Brincamos com ele um pouco e voltamos a nos sentar à mesa, onde agora estava servido um café com biscoitos quentinhos.
— Sobre as suas férias... você tinha algo em mente sobre o que queria fazer? — Cesare perguntou, intrigado.
Balancei a cabeça negativamente e bebi um gole do café.
— Nada de especial. Meu objetivo principal é descansar um pouco. — tive meu olhar sobre a xícara. — No hospital, um médico se demitiu sem aviso algum e acabou que as obrigações dele foram passadas para mim temporariamente. Além de lidar com minhas obrigações, tive que lidar com isso também. Foi muito estressante e eu sabia qual caminho aquilo me levaria. Mas... — subi o olhar para Cesare. — Não tinha para onde eu correr, principalmente por eu ser a filha do presidente do hospital: as pessoas esperam de mim um trabalho impecável e, em partes, sobrehumano.
Cesare arqueou a sobran