Rosalyne é uma médica dedicada, mas após um colapso causado pelo estresse intenso, decide tirar umas férias para buscar paz e recuperação. Mal sabia ela que seus dias tranquilos seriam interrompidos quando, ao salvar algo precioso para um homem misterioso, se vê irremediavelmente envolvida com a máfia mais poderosa e perigosa do mundo. Agora, imersa em um universo sombrio e imprevisível, Rosalyne precisa lidar com as consequências de suas escolhas e os desafios que surgem a cada passo. No meio disso tudo, um vínculo inesperado se forma com o mafioso que a envolveu, levantando a dúvida: será que o destino cruel os unirá de forma inesperada, ou Rosalyne conseguirá escapar dessa teia de mistério e perigo?
Ler maisRosalyneA atmosfera ficou um pouco constrangedora, mas nada que Nicolau não pudesse dar conta e nos distrair. Sem que eu percebesse, estavamos parados numa grande entrada que dava acesso a uma estrada particular. Olhei para Cesare, impressionada, e ele com a tranquilidade que sempre esbanje deu um meio sorriso. Um guarda se aproximou e pelo que pude escutar, ele pediu um item oficial de identificação. Após isso, ele perguntou se Leon estava acompanhado e Cesare baixou a janela do carro um pouco, surpreendendo o guarda.— Estevan. — Cesare o cumprimentou com um aceno e o guarda deu um sorriso.— Peço perdão, chefe. Não vou atrasá-los. Sejam bem-vindos. — ele disse simpático, olhando curioso para mim por um instante, e Cesare assentiu.Observei as janelas de vidro se fecharem e continuei me sentindo impressionada. Havia uma identificação para entrar e ele tinha seu próprio pessoal para garantir isso. Ele não estava brincando quando disse que esse era o lugar mais seguro que poderiamo
RosalyneDepois de um pequeno surto, ajeitei meus cabelos como se nada tivesse acontecido e terminei de arrumar a mala. Ela era bastante grande, então não havia necessidade de carregar mais do que isso. Atrelado a isso, eu não tinha ideia de quanto tempo ficaria fora. Mesmo assim, as coisas que separei iriam servir por um bom tempo.Antes de sair do quarto, dei uma última olhada nos desenhos que Cesare tanto observava. Um sorriso surgiu no meu rosto ao me lembrar de seu elogio. Pela primeira vez, senti um orgulho discreto pelos rabiscos que fiz apenas para aliviar a mente. Talvez ele tenha razão... talvez eu seja mais talentosa do que imaginava.Aquela confiança recém-descoberta se dissolveu no instante em que saí do quarto. Meus olhos encontraram os dele, e a memória da vergonha de alguns minutos atrás voltou com força total. Desviei o olhar, incerta.— Está pronta? — Cesare perguntou, levantando-se do sofá.— Estou sim. — murmurei, evitando encará-lo diretamente. — E o Nico?— Ele j
RosalyneEu ainda estava tentando processar tudo quando Cesare cruzou os braços e me observou com aquela expressão indecifrável – uma mistura de paciência e desafio. Minha mente estava em uma montanha-russa. Eu e Cesare morarmos juntos?Respirei fundo e olhei para Nicolau, que agora dormia calmamente bem próximo dos pés do dono. O cachorro estava completamente alheio ao fato de que, de alguma forma, ele tinha se tornado o catalisador de toda essa confusão.— Bom... — analisando a situação, realmente eu não tinha outra escolha. — Não é como se eu pudesse dizer não. — brinquei levemente.Cesare ergueu uma sobrancelha, claramente divertido com minha tentativa de encarar a situação com leveza.— Tecnicamente, você poderia. Mas eu te convenceria em menos de cinco minutos. — ele deu de ombros, um sorriso de canto surgindo em seus lábios.Revirei os olhos, mas acabei rindo baixinho. Era difícil manter a seriedade quando ele parecia tão confortável e seguro de si.— Só vou dizer uma coisa, Ce
Rosalyne Cesare deu uma risada baixa enquanto eu escolhia e quando eu peguei o que seria perfeito para o seu cabelo, me aproximei cemicerrando os olhos.— O que foi? — tombei a cabeça.— Apenas me lembrei da minha irmã, Isabella. Ela sempre reclama do meu shampoo. — ele balançou a cabeça. — Você fez a mesma careta que ela faz.— Ela tem bom gosto. — coloquei a mão na cintura e o provoquei.— Eu não tenho? — ele arqueou a sobrancelha e me lançou um olhar desafiador.— Para shampoo, não mesmo. — continuei firme em meu ponto e ele levantou as mãos para cima, se dando por vencido.— Você venceu. — ele cruzou os braços. — Já que é assim, permito que opine em meus outros produtos.Meus olhos brilharam e comecei a me animar. Essas compras seriam mais divertidas do que eu pensava.[...]Colocando as últimas compras no carro, me encarreguei de colocar o carrinho em um lugar que não atrapalharia ninguém e voltei para o lado de Cesare.— Pronto para voltar? — dei um sorriso de canto e ele asse
Rosalyne Corei um pouco, mas logo disfarcei com um suspiro.— Então, o que sugere?Ele inclinou a cabeça para o lado, pensativo, antes de apontar na direção do corredor.— Tenho algumas roupas no quarto de hóspedes. Nada muito estiloso, mas deve servir para você por hoje.Olhei para ele, um pouco desconfiada.— Tem roupas femininas no quarto de hóspedes?Cesare deu um leve sorriso, divertido com a pergunta.— Tenho irmãs, Rosa. E, ocasionalmente, elas passam uns dias por aqui. Não tire conclusões precipitadas.Arregalei os olhos levemente e desviei o olhar. Eu deveria ter segurado a pergunta... mas a resposta me agradou...Me levantei e segui com ele até o tal quarto. Quando abri o armário, encontrei algumas peças casuais: jeans, camisetas simples e até uma jaqueta leve. Escolhi o que parecia mais próximo do meu tamanho e olhei para Cesare.— Será que serve...?Ele ergueu as mãos como se dissesse que estava fora disso.— Confio no seu julgamento. Mas, se não servir, posso ligar para
RosalyneAssim que entramos no quarto, um misto de surpresa me invadiu e eu segurei o riso. Está certo, aquilo era mais ridículo do que o meu pijama.— Te convenci? — ele perguntou ao se inclinar em minha direção.O olhei ainda segurando o riso e soltei uma gargalhada quando não aguentei segurar.Assim que a risada escapou, Cesare recuou um pouco, cruzando os braços e erguendo uma sobrancelha, claramente se divertindo com a minha reação.— Certo, eu mereci isso — admitiu, um sorriso leve brincando nos lábios.Eu mal conseguia falar enquanto apontava para o objeto que ele me mostrava.— Um... um roupão de patinhos? E amarelo? Com chinelos combinando? — consegui dizer entre risos, abraçando o próprio corpo para tentar me recompor.Cesare olhou para o roupão pendurado em um cabide ao lado da cama, com pequenos patinhos estampados de forma exagerada, como se aquilo fosse a coisa mais comum do mundo.— É confortável e Nico tem um igual. — ele respondeu com naturalidade, como se isso encerr
Último capítulo