O silêncio após a partida de Selene parecia mais pesado que a própria torre. Nenhum som de ave, de vento, nem mesmo o estalar das pedras antigas. Do lado de fora, a névoa lilás começava a se dissipar, dando lugar a um céu cinzento que ameaçava desabar.
Isadora ainda sentia a vibração da marca no ombro. Era como se Selene tivesse deixado algo para trás — uma conexão invisível, pulsando dentro dela.
— Ela falou sério, não é? — sussurrou Isadora, olhando para Azrael. — O Conselho vai nos caçar.
Azrael assentiu. Seus olhos carregavam o peso de séculos.
— O Conselho não teme magia. Eles temem o que não podem controlar. E agora, você representa exatamente isso.
Cael deu um passo à frente, tenso.
— Temos que sair daqui. Essa torre está exposta. Se Selene conseguiu nos rastrear, outros também podem.
— Não adianta fugir — respondeu Isadora, firme. — Não mais.
Ela apertou a pena negra contra o peito. Era estranha, quente demais para algo que deveria ser inerte. Era como se respirasse. Como se e