Ruby
Entramos no quarto. A luz era baixa, o som do mar entrava pela janela. Ele me deitou no centro da cama e ficou em pé por um segundo, como se estivesse se controlando.
— Última chance de fugir — brincou. — Se sair correndo agora, eu finjo que nunca aconteceu.
— Cala a boca e vem logo — respondi.
Ele riu baixo, tirou a camisa devagar, depois o cinto, a calça, ficando só de cueca. O corpo era forte, marcado sem exagero. Sentou na beira da cama, puxou meus pés pro colo e começou tirando meus sapatos. Os dedos subiram pelos tornozelos, pelas pernas, levando o tecido do vestido junto. Quando percebi, eu já estava só de calcinha e sutiã.
Minha primeira reação foi cobrir a barriga. Ele segurou minhas mãos, abriu ao lado da cabeça.
— Não esconde nada de mim — pediu, sério. — Te ver assim é privilégio, não julgamento.
Ele começou pela minha boca de novo, o beijo mais quente, mais profundo. A língua dele dominava a minha, mas ainda assim me dava espaço. Depois desceu pro meu pescoço, deixan