Bruna acordou antes mesmo do sol nascer, os olhos fixos no teto de madeira trançada da pousada, ouvindo apenas o som distante das ondas quebrando na praia. As mãos buscavam inutilmente alguma firmeza nos lençóis revoltos, como se agarrar a algo pudesse acalmar o turbilhão que sentia por dentro.
O beijo continuava impregnado nela como sal grudado na pele após um banho de mar.
Desde aquela noite do luau, evitava sair nos mesmos horários, evitava passar pelas ruas onde ele poderia estar — e, principalmente, evitava o restaurante.
O pequeno espaço com as luminárias penduradas, os bancos de madeira rústica, o aroma doce do gengibre e do shoyu… tudo aquilo parecia agora um campo minado.
Só de imaginar esbarrar em Min Jae-Hyun, sentia o estômago revirar-se em nós apertados, misto de desejo e medo, atração e autopreservação.
Vestiu um vestido leve, sem pensar muito, e desceu até o salão da pousada, onde uma jarra de suco de maracujá e alguma