O sol da manhã invadia a janela de madeira entreaberta, desenhando listras quentes sobre os lençóis claros. Bruna despertou devagar, como quem emerge de um sonho líquido, sem pressa de abandonar o torpor que envolvia seus músculos. Passara a noite inquieta, com o corpo ainda reverberando do olhar de Jae-Hyun na noite anterior — intenso, firme, como se ele tivesse tocado algo dentro dela sem sequer encostar um dedo em sua pele.
No celular, uma mensagem piscava.
“Hoje, aula de stand-up paddle! Você não vai escapar. Beijo, Gabi.”
Bruna sorriu, balançando a cabeça. Sabia que Gabriela não aceitaria uma recusa como resposta.
Pouco tempo depois, caminhava pela trilha de areia que levava até a enseada, onde a água formava uma baía tranquila, protegida por grandes pedras cobertas de musgo e líquen. O mar ali era uma seda verde-esmeralda, quase sem ondas, apenas as ondulações suaves provocadas pela brisa que soprava consta