O sol já se despedia atrás das montanhas, deixando um rastro dourado que tingia as águas calmas da enseada com tons quentes e hipnóticos. Bruna caminhava pela estreita trilha de areia que levava até o restaurante de Jae-Hyun, o corpo envolto num vestido leve, o tecido esvoaçante que dançava a cada passo e deixava à mostra parte das coxas e da pele ainda dourada do último banho de mar.
O ar era carregado de maresia e jasmim.
Quando chegou, o restaurante estava quase vazio; apenas algumas velas acesas sobre as mesas, refletindo sombras nas paredes de madeira rústica. O ambiente exalava aquele calor íntimo e acolhedor que ela tanto amava — não apenas por ser um espaço construído com as mãos habilidosas de Jae-Hyun, mas porque ali, em cada canto, pairava a essência dele: discreta, intensa, sólida.
Ela o avistou ao fundo, perto do balcão, organizando as taças, atento aos pequenos gestos que sempre lhe pareciam um ritual silencioso de entrega.
— Oi