AMAYMON SEVEN
O médico libera Maria no mesmo dia em que levei o presente, fui buscá-la com flores cor de rosa. Ela ainda não confessou, mas percebi que é sua cor favorita. Sempre que vê algo para comprar, ela passa mais tempo admirando o que tem tons de rosa.
Ela abriu um sorriso assim que me viu. Seu sorriso é lindo. Vê-la sorrir é como ver o sol nascer.
— Vamos para casa? — digo. Ela assente. — Isso é para você. — Entrego as flores.
Ela cheira as flores, fechando os olhos. Depois me olha.
— São lindas e cheirosas, mas não sei como levar esse buquê imenso e esse pelúcia maior ainda. Exagerou um pouquinho. — Enquanto fala ela se distrai tocando as pétalas das rosas.
— Só um pouquinho. — Sorrio. — Mas sei como resolver. Silva! — chamo. Ele aparece na porta.
— Senhor?
— Pegue o pelúcia e as flores e leve para o carro. Irei em seguida com minha mulher.
— Sim, senhor.
Ele pega as coisas com Maria e sai.
— Pronta? — Ela assente e começa a descer da cama. — Pare! — me aproximo e a pego no