Laleska pediu outro copo de bebida, sorriu, enxugando os olhos marejados.
— Não, conheci um cara, mas não fui a prioridade dele. Preciso ir. Adorei te conhecer e me desculpa por ficar desabafando. Você nem me conhece e eu não paro de falar sobre mim. Mas só porque nunca mais vou te ver. — Ela começou a rir.
— Eu prefiro quebrar uma perna do que desabafar.
Cássia a abraçou, se despedindo, e disse que era exatamente igual, acostumada a lidar com tudo sozinha. Desejou sorte e tudo de bom, e disse que ia dar tudo certo, que ela ia conseguir um bom emprego e que a irmã ia melhorar.
Laleska agradeceu e se afastou, engolindo o choro. Ela estava se sentindo péssima. Foi falar com as colegas de trabalho, que insistiram para que ela ficasse mais um pouco. Laleska se posicionou de costas para a direção em que Natan estava, tentando a todo custo evitar vê-lo.
Cássia, por sua vez, voltou para junto do marido, Kael. Começou a tagarelar no ouvido dele com um certo desespero e euforia, contando o qu