Kalel chegou ao quiosque com o litro de vodca nas mãos e o coração cheio de expectativas. Mas a cena à sua frente não era o que ele esperava. Um rapaz estava servindo as mesas, e se aproximou para atendê-lo. Kalel, confuso, olhou ao redor, buscando o rosto familiar de Cássia.
— A dona do quiosque não está? — Kalel perguntou.
O rapaz, com um sorriso educado, respondeu:
— Não é mais dela, moço. Assumi faz pouco tempo.
A notícia atingiu Kalel como um choque. Ele pediu uma caipirinha, com a mente já trabalhando para processar a informação. Enquanto o rapaz preparava a bebida, Kalel, disfarçando a ansiedade, começou a conversar, perguntando se ele sabia algo de Cássia.
O rapaz, sem rodeios, começou a contar a triste realidade:
— A irmã dela... morreu faz umas semanas. E o irmão dela, o Natan, foi atropelado e se quebrou todo. Uma pena, moço.
Kalel sentiu o impacto das palavras, um mal-estar. As notícias eram piores do que ele poderia imaginar. O rapaz continuou, lamentando a situação de Cá