A noite, enfim, começava a se esvaziar, mas o calor e a vibração do sucesso ainda pairavam no ar como um perfume persistente. As cadeiras iam sendo viradas sobre as mesas, o chão de madeira varrido com movimentos suaves, e as velas que antes tremeluziam sobre as mesas agora se apagavam uma a uma, deixando no ambiente uma penumbra cálida e íntima.
Bruna se espreguiçou suavemente, as costas levemente arqueadas enquanto empilhava pratos e recolhia copos do balcão, os dedos ainda úmidos das últimas taças lavadas. Seu corpo vibrava de cansaço, mas um cansaço bom, daqueles que aquecem de dentro, acompanhados de um sorriso silencioso.
Jae-Hyun, do outro lado do salão, passava um pano úmido sobre uma das mesas, o avental ainda preso na cintura, as mangas arregaçadas deixando à mostra os antebraços firmes e tatuados, ligeiramente brilhantes pelo suor discreto da noite de trabalho.
Ela o observou por alguns segundos, admirando cada gesto seguro, a maneira