— Eu queria que nosso pretinho estivesse aqui conosco. — Falei enxugando as lágrimas que caiam em minha face.
— Mas ele está. — Mainha diz recostando a cadeira e acariciando a sua barriga. Com sua mão livre, segura a mão esquerda de Painho por cima da mesa.
— O nosso Levi Noah. — Painho diz provocativo fitando Mainha com carinho.
— Nada disso! Levi combina muito mais com ele. — Mainha retrucou igualmente provocativa.
— Nosso Levi se tornou um garotão lindo. — Painho disse orgulhoso. — Vocês duas fizeram um bom trabalho. — Olhou de Mainha para mim com um amplo sorriso. Retribuir ao sorriso.
— Logo ele será um homem... Não consigo fazer isso sozinha. — Comentei ao lembrar que ele precisa dos pais.
— Você não sabe o quanto queríamos estar com vocês. — Mainha disse com o semblante entristecido.
Seu olhar me fez lembrar do dia que a vi deitada no leito de hospital e ela pediu perdão, antes de falecer. Me dói vê-la assim.
— Morrer é simples, pretinha, sabe o que foi mais custoso? —