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BEATRIZ

Acordei sentindo um cheiro gostoso no ar, familiar que, de alguma forma, me fazia ter a sensação de estar em casa.

Me espreguicei sonolenta e olhei ao redor. Ao ver onde eu estava, levantei apressadamente como o coração batendo forte, não sei se era medo ou alegria.

Não, não pode ser! Pensei pressionando meus olhos para ver se era alguma miragem da minha cabeça.

Amarrei meus cabelos que estavam soltos em um emaranhado de cachos e franzi minha fisionomia ao ver meus pés descalços e o vestido estranho na cor verde-claro que eu usava, que parecia muito aquelas camisolas hospitalares usadas em cirurgia. Passei a mão nas costas e suspirei aliviada quando sinto que ela é fechada atrás. Voltei a olhar ao redor.

— Estou em casa? — Perguntei confusa.

Tudo parecia igual a antes de Mainha falecer. As paredes verdes, seu guarda-roupa dos tempos das cavernas. Sorrir ao lembrar. Havia a penteadeira que Painho fez para ela no mesmo tom do guarda-roupa, uma madeira escura. Fitei a cama
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