VICTORIA BARONE
- E como vai tirar o dinheiro dele? - O olhar assassino dele trêmula quando pergunta entre dentes. - Abriu as pernas pra ele?
- Isso não é da sua conta! - tento me desprender mas seu corpo cola no meu, aumentando a segurança da minha prisão.
- Quanto ele te ofereceu? Eu sou bem mais rico e posso te oferecer bem mais. - o empurro com força, o afastando de mim.
- Não quero seu dinheiro.
Ele balança a cabeça, rindo sem acreditar e desta vez agarra meu braço.
- Então nisso a prostituta é bem melhor que você porque ela assume quem ela é. Já você, se faz de santa. - A força que ele exerce em meu braço torna meu desespero para me libertar ainda mais urgente, sentindo que está prestes a quebrar e mesmo assim, com a mão livre a qual ele não agarra eu acerto um tapa em seu rosto, deixando a marca da minha mão e anel.
O tapa fez seu rosto se virar e quando retorna em minha direção, traz consigo um olhar sombrio e uma expressão rígida que são apenas acompanhamento do ódio que