Acordei com o cheiro de café invadindo o chalé e um sorriso preguiçoso no rosto. O travesseiro ainda guardava o perfume do Zeca, e minha pele ainda lembrava o toque dele. Tudo parecia mais leve, como se o sol tivesse se lembrado de mim.
Desci enrolada no meu robe, tropeçando de leve no tapete da sala. Sorri sozinha. Nunca fui de me entregar tão rápido, mas com ele… era diferente. Era verdadeiro.
Peguei o celular apenas para checar a hora — e lá estavam. Três mensagens não lidas. De Mauro.
"Alice, a gente precisa conversar de verdade."
"Eu tô arrependido, me escuta só mais uma vez."
"Você sabe que o que tivemos foi real."
Meu estômago virou. O nome dele aceso na tela era como um vento frio entrando por uma janela mal fechada. Eu já tinha trancado essa porta. Já tinha dito “não”. Mas ele insistia. Como se ainda tivesse o direito de atravessar meus pensamentos.
Suspirei e larguei o aparelho no sofá. O mundo cor de rosa em que eu estava começava a rachar nas bordas.
Zeca apareceu logo dep