22. Você é minha de verdade.
Meg
O silêncio pesa quando Connor sai. O calor da discussão ainda pulsa sob minha pele, mas agora é outra tensão que vibra entre nós.
Hand me encara, os olhos carregados de tudo o que não conseguiu dizer antes. Sem palavras, ele dá um passo à frente, aproximando-se devagar, até que seu corpo roça no meu. Sua mão sobe hesitante, pousando com suavidade no meu rosto. O toque é quente, reverente.
— Meg… — sua voz é um sussurro rouco. — Me perdoa. Fiquei cego de ciúmes. Sempre fui seu amigo, agora é tudo diferente, intenso. Você sempre esteve aqui, se entregando a mim, e eu…
Meu peito aperta e as lágrimas finalmente escapam.
— Você nunca precisou de provas, Hand. Só precisa confiar em mim. Sempre foi você, só você que não via… Quero que me marque. Quero que sinta o que sinto por você. Sem dúvidas, sem ciúmes. Quero tudo de você.
Não há mais hesitação. Ele me puxa com força, colando nossos corpos. O beijo acontece com uma violência doce, como uma tempestade contida por tempo demais. Nossos