21. Estava com ela.
Connor
Acordo ofegante, o peito subindo e descendo rápido, o suor frio escorrendo pela minha têmpora. O cheiro reconfortante de algo assando preenche o ar, mas não consegue acalmar o turbilhão dentro de mim.
— Pela deusa… achei que não fosse acordar mais! — a voz de Meg treme, aliviada e, ao mesmo tempo, assustada.
— Meg… — minha voz sai embargada — eu a vi. Estava com ela… mas não era só um sonho. Eu senti sua pele sob meus dedos, o calor do corpo dela, o cheiro doce que me enlouqueceu aquele dia na padaria. Eu a beijei… e ela respondeu! Ela me aceitou! Eu disse que éramos parceiros… a conexão estava ali, viva, forte… por um instante, nós estávamos juntos. E então… tudo sumiu. Como se alguém tivesse me arrancado dela à força.
— Foi só um sonho, Connor — resmunga Hand, parado na entrada da caverna, a voz fria.
— Não foi! — minha voz sai mais alta, embargada pela emoção. — Sei que não foi! Aquilo era real… eu senti cada segundo! Ainda sinto o gosto dos lábios dela.
— Ok, OK — Hand ergu