O grupo avançava cuidadosamente, os passos ecoando nas paredes de pedra como um lembrete constante de sua vulnerabilidade. Althea liderava o caminho estreito e sinuoso e Kael, mais uma vez, se mantinha perto demais dela, a pretexto de vigilância. Ele dizia a si mesmo que era seu dever como líder, mas a verdade era outra: Althea mexia com ele. Desde o início dessa jornada conjunta, sua força e destemor vinham quebrando as barreiras que ele construíra ao redor de seus próprios sentimentos.
Ela se virou para ele abruptamente, o olhar inquisitivo.
— Algo errado, Kael? — perguntou, arqueando a sobrancelha com um toque de provocação.
Ele deu um sorriso torto, mascarando qualquer indício de suas emoções.
— Nada demais. Só garantindo que você não tropece.
Althea revirou os olhos, mas não conseguiu conter o leve sorriso que escapou de seus lábios.
O momento foi interrompido por um estrondo profundo que reverberou pelas cavernas. As paredes tremularam, e o som ensurdecedor de pedras caindo tom