Baby Ortiz
— ABUELA? – gritei. – Abuelita?
Praticamente invadi a casa, ordenando que Dilan e outro segurança ficassem do lado de fora. Obviamente Ava estava ao meu lado, e o Snow estava naquela posição estranha, como se nem pudesse latir, mas estivesse a beira de partir alguém ao meio. Isso me deixou tensa, em alerta.
— Fiquem aqui! – Falei para Ava, só que ela não me ouviu. Snow também não. Ambos me seguiram.
— Essa é sua ideia de programa? Uma casa assombrada e caindo aos pedaços? – Ava suspirou, se agarrando em meu braço. – Podíamos ter contratado uma empresa de turismo macabro. Não precisava disso.
— Não é nada do que está pensando. – Suspirei, tentando fazer com que ela me soltasse.
Ela ainda parecia tremer de medo... – Se um lunático me esfaquear, a culpa é sua. Eu juro que volto como obsessor e grudo no seu pé.
Ri um pouco. Minha vó teria brigado comigo por isso. Ela nunca deixou que eu risse das pessoas. Não era certo, e isso me ensinou muito. Ela me ensinou muito, como o meu