Baby Ortiz
Meus olhos estavam arregalados, e o medo que havia se instalado, e que o Dominic havia conseguido dissipar apenas um pouco havia ido embora assim que coloquei meus olhos sobre um homem dois centímetros mais alto que o meu Dom.
Aflito, Dominic passou os dedos pelo cabelo liso de fios grossos, forçando a mecha teimosa a voltar para o seu lugar. – Ela foi embora, irmão. – Sua mão pousou nos ombros do homem quase loiro.
Foi impossível não os comparar. Apesar de ambos serem bem altos, notei que seu irmão era loiro, tinha o queixo levemente furado e ao contrário do Dom, algumas tatuagens a subir pelo pescoço.
Forçando meus olhos para baixo, evitei fitar aquele homem por muito tempo. De alguma maneira, havia algo em sua aparência que me causou arrepios. Diria até que medo. Ele era como os homens do meu passado. Aqueles em que desejei nunca mais estar perto. Só que o destino sempre gostou de brincar com a minha vida e pregar-me as piores peças do mundo.
— Porra, ela não pode, cara