Baby Ortiz
— Cadê o Cesare? – A mulher continuou com os braços ao redor do pescoço do Dom, e a maneira como ela olhava para ele era ofensivo, não apenas para mim, como também para quem os observava cheios de julgamentos por fora de toda aquela cena. – Eu o procurei por todos os lugares.
Talvez aquela cópia barata da Britney cheia de sardas não fosse capaz de notar a tensão por trás do rosto sereno dele, mas eu sim. Porque eu estava ao lado dele em todos os últimos malditos meses. Eu o conhecia. A pergunta era: o quanto ela o conhecia também?
— Ele foi a um lugar. Era urgente. – A maneira como a encarava, como se eu sequer existisse, deixou-me tão magoada.
As mãos dele sequer estavam sobre mim, e o que antes eu provavelmente teria implorado para que acontecesse, foi como uma perda. Mas eu não precisava de mais do que isso para me lembrar que ele nunca me pertenceu.
Eu? Eu sim. Eu pertencia a ele, e não falava do fato daquele homem ter me comprado por um valor que nenhum ser humano dev