Baby Ortiz
— Nunca mais? – Dominic sussurrou, aproximando seu rosto. Nossas bocas estavam tão próximas que me senti obrigada a sorver seu hálito fresco.
— Nunca. Mais! – Disse de uma forma calma, embora ainda estivesse confusa sobre o que esse homem me fazia sentir. Meu coração parecia falhar sempre que eu o chateava.
Dominic umedeceu os lábios, depois passou as mãos pelo cabelo novamente, removendo uma mexa da testa que eu tinha achado charmosa, e da qual meus olhos tinham sido incapazes de desviar nos últimos segundos. – Deixe-me esclarecer, meu anjo. Eu toco em você quando quiser. Não por que a comprei, ou pelo fato de que me pertence, Baby. Porque, convenhamos, pode não saber que você me pertence, ou aceitar, mas o seu corpo me reconhece toda vez que chego perto de você.
Desviei o olhar para o lado, temendo a mão que se apoiou na borda da piscina, e que me bloqueou as rotas de qualquer fuga que eu planejasse. Talvez prevendo que eu o chutaria, seu corpo tornou-se tão próximo qu