Dominic Lexington
Quase quarenta minutos depois, aborrecido e com dor de cabeça, joguei a minha caneta por cima dos papéis espalhados sobre a mesa. Espalmei a mão e me levantei. Estava irritado. Com passos largos, andei em direção a sala de jantar. Descendo as escadas, notei que estava tudo vazio como sempre. Isso me fazia lembrar de como a Ketty nunca estava aqui também.
Mesa posta. Olhei para os lados. Faltava algo. – Onde está a Baby?
A minha funcionária me encarou. As mãos posicionadas em frente ao corpo, e uma seriedade que eu exigia delas o tempo inteiro. Coisas aconteciam nessa casa, e falar de mais não era uma opção. – Senhor, ela ainda não desceu para o jantar.
Levantei a sobrancelha esquerda. Meu dedo massageando a minha têmpora. Eu estava cansado, e mais irritado agora. – Você avisou que ela deveria descer? – Um tom de voz que não queria dizer absolutamente nada, mas ela sabia que isso podia mudar a qualquer momento.
— Sim senhor! – Um segundo, e ela parecia apertar os ol