Vitória,
Olho para o Enrico, e ele abaixa a cabeça. É a primeira pessoa que eu não vejo ele debatendo com ignorância. O homem estende a mão para mim e dá mais um passa para frente em minha direção.
— Venha comigo, eu te ajudo a sair das garras dele, estamos na rua, ele não vai tentar te forçar a nada aqui.
Volto a olhar para o Enrico, e dessa vez ele me olha também com os olhos caídos. Dou um passo para trás, e nego com a cabeça.
— O Enrico não matou a sua filha. Bom, não de propósito.
— Foi o que ele disse, mas você acha que ele vai contar a história toda? Eu também sou um dominador, e nós temos que conhecer o corpo das nossas submissas, saber até onde pode ir, conhecer os limites dela e...
— Eu li o diário da Bella, senhor Kelvin. — Ele franze a sobrancelha. — Ela era totalmente submissa a ele, da forma que ela escrevia, era até uma doença de como era com ele. Fora que, ela escondeu o que estava acontecendo com ela, se uma submissa não falar o que está acontecendo com ela mesmo, com