Vitória,
— Pimenta. — Não tem a mínima condição de eu dormir desse jeito. — A não ser que o meu dono queira dormir preso assim como eu.
Ele sorri e nega com a cabeça, e, como dizem por aí, pimenta no cü dos outros é refresco. Ele solta as minhas mãos e me puxa para os braço dele, me apertando, o máximo que pode, quase me sufocando.
— Agora somos apenas um, não é assim que dizem, escravinha?
— Não sei, nunca me casei antes. Por falar nisso, ainda tenho que usar a pulseira?
— Direto não. — Ele pega o meu braço e tira a pulseira. — Terá que usar quando não estiver comigo, para que todos saibam que você é minha.
— Mas a aliança não é para isso, para mostrar que eu sou casada?
— Também, mas a pulseira tem minhas siglas, então, quem não ver a aliança, vai ver perfeitamente que você tem um dono, entendeu? — Concordo com a cabeça, e acabamos dormindo.
No dia seguinte, uma nova rotina começou na minha vida. A primeira, foi ele nos deixar presos dentro do escritório dele até eu decidir que facu