Vitória Volto até a porta e começo a bater, chamando alguém para abrir. Digo que a menina caiu, se machucou, e que está sangrando. Enfim, a porta se abre. As meninas que estavam com ela no refeitório entram junto com uma das guardas, e eu saio do banheiro. Mas, a guarda me chama, pega meus dois braços e me algema.— Você sabe das regras, e gosta mesmo de ficar no calabouço, não é? Vamos ver se vai ser divertido ficar lá por três dias. — Droga, não queria ficar naquele inferno, mas ainda prefiro isso do que lamber büceta mijada. Ela sai me puxando e abre a porta de ferro, tira as minhas algemas, e me joga dentro. Ela me colocou na pior cela, está cheio de ratos no chão e baratas na parede. Não para para dormir, nem mesmo se sentar nesse buraco, então, fico paradinha tentando não chamar atenção deles para mim. Quando um rato se aproxima, eu chuto ele para o outro lado da sala com o pé. — Fica desse lado aí que eu fico aqui. A gente não se dá bem, então, melhor cada um de um lado da s
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