Quando Orson entrou na mansão, percebeu que Paula parecia estar de excelente humor. Ele até conseguiu ouvir seu riso alto e descontraído enquanto conversava animadamente com alguém ao lado.
— Mestre Orson voltou. — Anunciou o mordomo, com um sorriso amistoso.
Orson apenas assentiu levemente em sua direção antes de olhar para Paula, que, ao vê-lo, acenou com entusiasmo:
— Venha aqui, rápido! Olhe isso!
— O que é? — Perguntou Orson, ainda com um leve sorriso nos lábios. Mas, assim que viu o que estava na tela do tablet que ela segurava, seu sorriso se desfez quase instantaneamente.
— O que acha disso? A filha mais velha da família Correia. Na última vez que nos encontramos…
— Para que a senhora está olhando essas coisas? — Interrompeu Orson, erguendo-se de onde estava, claramente desinteressado.
— Como assim por quê? Obviamente, estou procurando uma esposa para si! Você viu o que acabei de mostrar? É uma boa partida…
— Não estou pensando nisso no momento. — Cortou Orson, sem rodeios.
— N