Zara percebeu o estado de espírito dele e, após apertar sua mão, finalmente disse:
— Nos últimos anos, seu foco de trabalho tem sido em Cidade N, né?
A pergunta pegou Emory de surpresa. Ele hesitou por um instante, mas não mentiu. Apenas assentiu devagar com a cabeça.
— Mas eu não quero voltar para lá. — Continuou Zara. — Eu gosto bastante daqui, do ambiente, da tranquilidade. Então... A distância entre nós seria um problema.
— Isso não é problema nenhum! — Respondeu Emory imediatamente, com uma urgência quase palpável na voz. — Hoje em dia, com tantas opções de transporte, eu posso vir te ver todos os meses. Além disso, a E.A. ainda está no começo. Quando as coisas se estabilizarem em dois ou três anos, eu planejo abrir filiais em outras cidades. E, quando chegar a hora, minha primeira escolha será Cidade F.
A maneira como ele falou, com aquela ansiedade, fez Zara sentir como se Emory fosse um homem se agarrando desesperadamente a um pedaço de madeira flutuante no meio do oc