— E você… — Zara mal havia começado a falar quando Erwin soltou uma risada curta. Então, ele deu dois passos para trás e, de repente, fechou a porta com força.
O movimento foi tão rápido que Zara não teve tempo de reagir. Quando ela se deu conta, a porta já estava trancada por Erwin do lado de fora.
Zara mudou completamente a expressão. Ela agarrou a maçaneta e tentou abri-la com força.
— O que você está fazendo? Abra essa porta agora!
— O remédio para febre está aí dentro. — Respondeu Erwin com calma do lado de fora. — O médico já veio e disse que, assim que ele tomar o remédio, vai melhorar. O resto… Você resolve.
Depois de dizer isso, Erwin ficou em silêncio.
Zara ficou paralisada por um momento, antes de começar a bater na porta com força.
— Abra essa porta agora! Seu louco! Ele está doente! O que isso tem a ver comigo?
A voz de Zara soava afiada, cheia de raiva. Mas, do outro lado, nenhum som veio em resposta.
Ela desistiu de gritar e voltou para dentro do quarto