A mão de Orson ficou suspensa no ar por um momento. Quando ele percebeu que Zara não tinha a menor intenção de pegar o cartão, sua expressão imediatamente se fechou.
Zara, no entanto, fingiu não notar. Em vez disso, tirou os documentos que havia preparado e os colocou sobre a mesa.
— Em vez do cartão, que tal falarmos primeiro sobre as condições deste acordo? — Disse ela, com a voz firme.
Orson não respondeu. Ele apenas baixou os olhos para os papéis nas mãos dela.
— Este é o termo de consentimento para a cirurgia. Por favor, assine primeiro. — Zara continuou, sem se abalar.
Na última vez, ele havia dito que não tinha prometido nada, e Zara não tinha como refutá-lo. Mas, desta vez, ela veio preparada.
Orson era um homem de negócios. E, como todo bom empresário, ele sabia que palavras não tinham tanto peso quanto um contrato assinado.
Além do termo de consentimento, Zara também havia preparado outro documento. Era uma espécie de contrato que estipulava os limites da relaçã