Assim que Marta terminou de falar, Orson apertou a mão com força.
Zara, sentada ao lado dele, pôde ouvir claramente o som de seus dentes se cerrando, rangendo de maneira audível. As veias em sua mão ficaram salientes, destacando-se sob a pele.
Ela sabia que Orson não temia a competição com Percival. O que o incomodava era o fato de sua própria mãe estar ajudando Percival.
Essa percepção fez o coração de Zara se apertar. Por um breve momento, ela sentiu vontade de segurar a mão dele.
Mas, quando seus dedos se moveram levemente, ela hesitou. No fim, não fez nada.
Orson, por sua vez, rapidamente se recompôs. Ele respirou fundo e disse:
— Já que vocês já tomaram a decisão, por que me incomodar agora?
— Precisávamos informá-lo, afinal, você é o diretor-geral da empresa. — Respondeu Marta com a mesma calma de sempre.
Orson riu novamente, mas dessa vez foi um riso frio e distante.
— Ah, então muito obrigado pelo aviso!
Depois de dizer isso, ele se levantou de repente.
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