Fiona rapidamente espalhou a notícia de que Zara havia decidido pedir o divórcio.
Assim que Zara entrou no táxi, o celular tocou. Era Vera.
— Volte pra casa agora mesmo.
Sem esperar por uma resposta, Vera desligou o telefone na cara dela.
Zara não hesitou. Afinal, ela já estava mesmo com a intenção de voltar.
Quando Zara abriu a porta de casa, deu de cara com Vera, que estava completamente fora de si. Não houve nem tempo para Zara avançar um passo antes de sentir o impacto de um tapa no rosto.
O golpe foi tão forte que os cabelos próximos à orelha dela caíram, e um zumbido tomou conta de sua audição.
— Você tem ideia do que está fazendo? — Gritou Vera, ainda tomada pela raiva. E, sem se dar por satisfeita, levantou a mão novamente, pronta para dar outro tapa.
— Pare com isso.
A voz grave interrompeu o movimento no mesmo instante.
Vera ainda mantinha o cenho franzido, mas abaixou a mão, relutante, ao ouvir a ordem.
Zara, atordoada, ergueu os olhos e viu o pai, Carlos,